Debater e achar saída para resolver o enigma da acessibilidade e inclusão é um contexto complicado que compreende empenho e dedicação ao assunto. Por meio da formação de professores/alunos e contribuindo com as políticas públicas, possibilita a promoção da acessibilidade e a inclusão, proporcionando a valorização das pessoas, convívio dentro da diversidade e na aprendizagem através da colaboração, com isso ocorrerá o viver harmoniosamente e uma melhor qualidade de vida para todos.
“DEVEMOS ENTENDER, RECONHECER E CONVIVER COM O OUTRO”.
Sabe-se que existem barreiras para ocorrer a acessibilidade e inclusão diariamente por pessoas cegas e com baixa visão, em diferentes circunstância da vida diária.
É necessário a conscientização da acessibilidade e inclusão, para ocorrer o desenvolvimento das habilidades cognitiva, raciocínio lógico matemático, afetivo, social, motricidade fina e ampla do aluno.
Para acontecer a construção do conhecimento o professor deve conhecer os recursos usados pelo aluno e conscientizar-se de sua utilidade e relevância. Assim, será mais fácil de estimular e aproveitar o potencial da visão, bem como trabalhar com a turma no sentido de construir hábitos e atitudes de colaboração e respeito as diferenças. Determinados cuidados e metodologias necessitam serem analisados no desenvolvimento de habilidades e no desempenho de atividades escolares.
A atividade proposta sobre “Campo Minado”, foi realizada numa turma de segundo ano do ensino fundamental.
As crianças estão em constante busca de novas aprendizagens, assim propus para imaginarem serem deficientes visuais, disse-lhes que por alguns minutos vivenciariam a situação, com os olhos vendados.
Em primeiro momento, realizamos a atividade em sala de aula, já que estão acostumados com o espaço.
No segundo momento, realizamos na área coberta da escola, local amplo e seguro.
Para minha surpresa apresentaram dificuldades em realizar a atividade, na sala de aula pecharam nas classes e colegas, e no pátio uma parte da calçada tem elevação, tropeçavam. Relataram que além de não enxergar, parecia que não conseguiam respirar.
Durante a atividade a dificuldade foi objetos e móveis no percurso, mesmo conhecendo o espaço, com os olhos vendados parece que nunca estiveram no local. O que surpreendeu foi que os alunos gostaram da atividade, mesmo com as dificuldade. Desejam conversar com deficiente visual. Através da experiência percebeu-se a necessidade de realizar adaptações, garantindo qualidade de vida e autonomia. Assim, como sensibilizar as pessoas de que a acessibilidade é de suma importância ao desenvolvimento de deficiente visual, formando uma sociedade justa, igualitária e respeitosa.
INCLUSÃO
“Inclusão”, é a habilidade de perceber e diferenciar o outro, e deste modo, ter a vantagem de viver e dividir espaço com pessoas distintas de nós. Os tipos de inclusão são variados, abrangendo diferentes áreas e contextos na sociedade, permitindo que todas as pessoas, sejam integradas independentemente de sua necessidade.
As dificuldades encontradas são a falta de: espaço e equipamentos adaptados, assim como a qualificação e capacitação de professores e monitores para melhor atender o aluno.
Todos os dias portadores de deficiência deparam-se com obstáculos, ou seja locais inadequados. A princípio parece ser normal em cidade grande, porém esses obstáculos prejudicam sua locomoção. Assim, sugere-se um espaço adequado, possibilitando acessibilidade e a inclusão com segurança.
Percebe-se a falta de acessibilidade para cadeirantes e deficientes visuais em determinados pontos da cidade, fatos esses que devem ser revistos Essas situações proporcionaram a reflexão sobre a acessibilidade e o que poderia ser feito para mudar o contexto, devem serem analisadas pelas autoridades competentes, e criarem estratégias que possibilitem a acessibilidade e combatam o preconceito, garantindo um lugar melhor e igualitário.
